Muitos graduandos já chegaram ao final de sua graduação sem crer que a aproveitaram como deveriam. Bate aquela insegurança em relação ao conhecimento adquirido, a dúvida se você está de fato preparado e o medo do mercado de trabalho.
E se eu te disser que a universidade oferece diversos meios para você se preparar e se tornar alguém pronto para enfrentar a vida pós-graduação?
Deixe-me contar um pouco mais...
Há, dentro das instituições de ensino, uma regressão do modelo tradicional de ensino-aprendizagem - aquele baseado em aulas presenciais de professores transmitindo conteúdo para os alunos. Avança, porém, a utilização de metodologias ativas que auxiliem no ensino e o foco na extensão e na pesquisa científica, tanto por parte dos professores quanto dos graduandos.
Mas afinal, porque eu deveria participar de um projeto de pesquisa?
A pesquisa científica parte de uma problemática e provoca no pesquisador a necessidade de ir em busca do conhecimento necessário para respondê-la ou averiguá-la. Essa área é muito recomendada para você que faz o perfil curioso e investigador, ou para você que quer aprender a investigar!
No processo, o pesquisador age ativamente – diferentemente das metodologias tradicionais aplicadas em sala de aula - e precisa praticar a leitura, além desenvolver organização de trabalho e habilidade de análise e compreensão.
E qual seria a diferença para um projeto de extensão?
Já nos projetos de extensão, objetivo é fazer com que a teoria vista dentro da universidade beneficie a comunidade externa, aproximando a academia do mercado ou da comunidade local, por exemplo. Por consequência, esse tipo de atividade tem caráter mais prático, funcionando quase sempre como laboratório de testes no qual os graduandos experimentam as tecnologias que aprendem em teoria.
Em outras palavras, nesse tipo de projeto você experimenta um pouco do que poderá ser sua vida profissional, ganha experiência e pode perceber quais áreas fazem mais o seu perfil e deve receber maior atenção e quais não.
Os alunos que se engajam em atividades de extensão, assim como em projetos de pesquisa científica, espontaneamente engrandecem seus currículos e suas percepções da prática dos seus cursos, acrescendo suas chances frente a uma posterior vaga de estágio, emprego ou mesmo a grandes oportunidades na carreira profissional.
Daí vem a pergunta, “COMO EU FAÇO PARA ME ENGAJAR EM UM PROJETO DESSES?”
Grande parte dos cursos universitários contam com projetos de pesquisa ou extensão, e tem ainda os projetos interdisciplinares, que aceitam pessoas das mais diversas áreas. Uma ótima notícia: [JVN1] engenharia de Produção, na UFRN, é bastante privilegiado nesse sentido.
Por conta de professores e alunos engajados, temos muitos projetos de extensão e pesquisa, como a Produtiva Jr., Empresa Junior que atua na área de consultorias no setor privado, o PEGADAS, com projetos importantes voltados para empreendimentos econômicos solidários de todo o RN, o GREPE, atuante na área e ergonomia, PET Produção, programa do MEC voltado para atuar em benefício da própria graduação, entre muitos outros – sério, tem outros mais.
No entanto, os processos para entrada nesses projetos são diversos, cada um deles cria e coordena tanto o período de abertura das inscrições quanto as etapas para seleção. Mas calma, não é nada de outro mundo. A maioria deles abrem as inscrições no primeiro mês do semestre, e divulgam isso em seus canais como o Instagram, Facebook, site e Sigaa.
Lembre-se que essa é a primeira etapa da vida profissional que você almeja. Nos grupos de extensão ou na iniciação científica, a procura não é por alguém pronto e com as melhores experiências, é por graduandos que mostrem vontade, compromisso e foco, o restante será construído dentro do projeto. Então, desde a inscrito até o momento de deixar o projeto, preocupe-se em ter sempre disposição em aprender!